Considerando a correria frenética diária e necessidade de focarmos em nossas atividades profissionais e familiares, quase não nos sobra tempo para nos ocuparmos com questões condominiais, onde quase sempre os contratempos, problemas técnicos e administrativos são recorrentes, e rotineiros em um condomínio, seja ele, comercial, corporativo ou residencial.
Hoje, o síndico, seja ele interno ou externo é muito exigido, cobrado e responsabilizado, até mesmo colocando seu patrimônio pessoal em risco.
Considerando as ações equivocadas em sua gestão por falta de conhecimento e capacitação adequada, mesmo executadas de boa fé, não o isenta de responsabilidade condenatória perante a justiça.
Diante disso, e em face à necessidade constante e absoluta de conhecimentos específicos, a figura do síndico orgânico tem se distanciado da realidade dos condomínios, cedendo lugar para síndicos e empresas segmentadas na área de sindicatura profissional.
Diante das constantes evoluções quantos às leis e normas técnicas que regem o segmento condominial, a cada dia fica consolidada no mercado a figura do síndico profissional, onde obrigatoriamente há necessidade por parte do mesmo por uma busca constante no que se refere à capacitação, atualizações normativas, técnicas e administrativas.
Há ainda por parte de alguns condomínios, uma certa resistência quanto à contratação do síndico profissional, onde muitas vezes justificadas por experiências anteriores mal sucedidas.
Vale ressaltar que assim como em todas as áreas e segmentos profissionais, existem bons e maus profissionais, os quais naturalmente são “peneirados” pelo próprio mercado.
Ou seja, há bons médicos, advogados, engenheiros, administradores, etc. como também há a versão contrária desses mesmos profissionais, e nem por isso podemos generalizar de forma negativa toda uma classe.
Há sim, a necessidade de ao contratarmos qualquer um desses profissionais, de nos respaldarmos de cuidados quanto à avaliação e busca de informações e referências para termos a certeza que estamos contratando profissionais éticos, capacitados e dignos quanto ao seu desempenho e conduta profissional.
Com o síndico não é diferente e se faz necessário por parte do corpo diretivo do condomínio, uma busca de informações detalhadas e referências sobre o profissional a ser contratado.